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filipa homem

Tenho muito orgulho no meu nome Homem. Uso-o desde que o meu avô me contou a história de um inglês que há muitos anos chegou de barco a Sesimbra. Ninguém conseguia perceber o nome dele e chamavam-lhe ‘o homem’. Em Sesimbra é costume darem-se alcunhas, que acabam por se tornar nomes. Esta é a história do apelido da minha família materna, gente com muita fibra e espírito positivo (e um bocadinho de mau feitio, mas pouco).

 

Criei a hOmem para pôr em prática ideias, construir objetos e contar as suas histórias. Gosto de estar rodeada de coisas bonitas, e nem sempre as encontro. Tudo o que tenho em casa foi inventado por mim, ou por amigos. Tenho criado algumas peças que vão habitando a minha casa no curso de cerâmica. Pensei que talvez haja outras pessoas como eu, que gostam histórias e de peças bonitas.  

 

Sou designer de moda. Trabalhei no estrangeiro, em vários países, durante muitos anos. Perdi a conta ao número de casas em que vivi, mas em todas elas criei o meu mundo, com peças especiais. Sempre que me mudava, levava apenas um objeto dessa casa. São também parte do meu mundo, agora em Lisboa.

 

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